Veja seu Mapa Astral Grátis!
Já tem cadastro?
Encontre a si mesmo
A quietude não deve causar desconforto.
Por Lilith em Bem estar e autoajuda
Modo claro
4 minutos de leitura
Quando foi a última vez que você separou um tempo para se encontrar consigo mesmo? Seja em um momento de silêncio, sentado com uma xícara de chá, lendo algo que não seja relacionado a trabalho ou noticiários - que hoje em dia só trazem notícias ruins; em uma caminhada pelo parque de sua cidade; fazendo algo que realmente goste, sem pensar em nada ou agradar a mais ninguém além de si?
Estamos tão acostumados a nunca parar que, quando precisamos respirar fundo para aliviar o stress ou uma certa sensação de ansiedade, seu próprio corpo acelera a respiração, deixando-a superficial. Em pouco tempo, já dá aquela vontade de ver uma notificação na internet, de falar com alguém, de ver o que postaram, de ligar a TV, de saber quem ganhou o jogo...
Ou seja, lá sei vai o seu momento de descanso. Em pouco tempo, lá estamos nós nos enfiando em tarefas rotineiras, absorvendo mais informação (nem sempre útil) e nos entretendo com mais estímulos sensoriais. Até quando chega a hora de mexer o corpo para uma vida mais saudável, sentamos no sofá para uma preguiçosa maratona no Netflix.
A hora de dormir também pode se transformar em um turbilhão de pensamentos e emoções que podem atrapalhar um sono natural e revigorante por conta de uma mente cansada de estímulos incessantes.
Ou seja, são muitos paradigmas levando cada um de nós para os mesmos resultados, em loop. E não é assim que mudanças acontecem. Elas só são possíveis quando estamos dispostos a parar por alguns instantes e rever como estamos levando nossas vidas.
Mas não pense que isso é uma tarefa fácil no mundo de hoje! Não mesmo. A quietude pode causar muito desconforto, principalmente para quem está muito acostumado com um ritmo acelerado de trabalho, de estímulos visuais, auditivos e sensoriais o tempo todo, frutos desses tempos frenéticos em que vivemos.
Smartphones, a internet em qualquer lugar, a instantaneidade, o imediatismo, a quantidade absurda de informações diferentes a todo instante… Quantas vezes, mesmo com tudo isso, nos sentimos sozinhos ou com uma sensação de que falta algo com mais "substância"?
Mas aí, vem o medo de conhecer o silêncio. Voltamos para o ciclo de estímulo e fuga da própria consciência, deixando sempre para depois a incrível experiência de ouvir sua voz interior. E curti-la. A sensação aparentemente inquietante age quase como uma abstinência, e a droga é justamente a quantidade massiva de estímulos sensoriais do dia a dia.
Mas, para todo "vício", há uma reabilitação. Não éramos assim há algum tempo atrás! Como conseguíamos sobreviver sem tantos estímulos?
A astrologia também pode ser um ótimo caminho para retomar sua jornada de autoconhecimento e entender certos processos universais. O simples fato de parar alguns minutos para ler mais sobre um aspecto pode ser o começo do reencontro com sua espiritualidade. Com o tempo, ficará mais fácil fazer uma pausa para respirar, meditar, contemplar a natureza e dar um tempo para seu corpo liberar energias negativas, rejuvenescer a alma e curar o cansaço mental.
Comece devagar... mas comece.
- Proponha-se sentar por alguns minutos e fazer absolutamente nada. Fique de 5 a 10 minutos assim e perceba como se sente;
- Saia para dar uma volta com seu animal de estimação ou sozinho, sem levar seu telefone;
- Permita-se tomar uma xícara de chá observando o pôr-do-sol ou em contato direto com a natureza;
- Respire 10 vezes profundamente no meio do seu dia de trabalho;
- Desligue o rádio e a TV na hora das refeições;
- Faça uma meditação guiada uma vez por semana.
Dois, cinco, dez minutos por dia, no início, são o bastante para você se acostumar de novo com a tranquilidade do seu ser, recebendo a sabedoria que vive em sua consciência e que muitas vezes não é percebida.
Costuma-se dizer que existem três caminhos para o aprendizado e a evolução da consciência:
O primeiro é o da meditação, onde se reflete sobre algo por conta própria, processa a informação, valida o resultado e muda a sí mesmo ou algum comportamento;
O segundo é o da imitação, onde se copia algo bom que alguém fez ou descobriu e passa a fazer também, sendo mais um elo da corrente;
O terceiro - e mais dolorido é o da experiência, onde após ter passado por um trauma ou uma situação negativa, acabamos aprendendo a forma correta de agir.